quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Soneto do homem só

Um homem solitário
Na beira da estrada se lamenta
Sonha com um amor primário
Que o tire dessa tormenta

O homem só
Quer apenas ser amado
Viver um romance sem nó
Sem começo, sem fim, sem culpado

Amores de verão
São como uma grande tempestade
No começo um furacão, depois a inundação

O desejo de todo homem é viver suas paixões
É acordar radiante de felicidade
E oferece-la a outros corações


Alécio Souza