terça-feira, 4 de maio de 2010

Lutando contra o comodismo

Um dos maiores problemas que vejo nos dias atuais é o comodismo.
As pessoas simplesmente deixam os seus sonhos de lado quando surge o primeiro empecilho e se conformam com uma vida estressante, tediosa e completamente infeliz.
Vou citar um exemplo claro pra vocês entenderem melhor a situação. Hoje em dia é muito comum as pessoas permanecerem nos seus empregos extremamente estafantes, enfadonhos ou puxados por puro comodismo. É normal que aqui no Brasil as pessoas se preocupem com o desemprego vergonhoso que assola o nosso país e com a dificuldade de recolocação no mercado formal, porém isso não deveria ser o motivo para simplesmente abdicar de um sonho ou tentar ser mais feliz.
A realidade brasileira é sofrida para a grande maioria da população, mas se não fizermos nada a situação tende a piorar, portanto não é errado contestar, questionar e tentar mudar aquilo que não nos agrada.
Vemos tantas injustiças na televisão e na maioria dos casos as pessoas não se organizam para defender os seus interesses, falta atitude para se opor a certas regras ou conceitos que são passados como verdades absolutas.
Outro exemplo que posso citar aqui é a frase mais imbecil já dita sobre um candidato antes de sua eleição, “ele rouba, mas faz”, será que alguém aqui concorda com esse pensamento idiota? Se a função básica de um político é melhorar a vida das pessoas, como podemos admitir o roubo sem questionar essa prática tão nefasta dos nossos governantes? É o cúmulo do comodismo.
Ao contrário do que vemos aqui no Brasil existem pessoas contestadoras em outros países como, por exemplo, em Cuba onde a ditadura de Fidel Castro permanece no governo de Raúl Castro, seu irmão e sucessor. Lá muitos jovens e pessoas com sede de justiça clamam pela democracia e são cassados como criminosos perigosos.
Eu abomino o comodismo, acho que não melhora em nada a nossa qualidade de vida e pior, ficamos mais desmotivados a cada dia que passa.
Como diz a canção do Skank, “a nossa indignação é uma mosca sem asas, não ultrapassa a janela de nossas casas”.